domingo, 4 de julho de 2010

Crise

O corvo grasna. Perturba o poeta, que na azáfama de produzir algo, nada escreve, a não ser rabiscos. A lixeira está cheia de lixo quase literário. O que acaba por atestar certa incapacidade. Lá fora a escuridão perturbadora. Só faltava raios e chuva. Um chá quente talvez resolva. E acalme. Ledo engano, nada impõe criatividade à mente quanto esta prefere o silêncio das palavras.

3 comentários:

  1. Beleza de prosa, amigo, já fala por si.

    Beijo.

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  2. Por mais que a gente tente, não dá para forçar a criatividade.

    Um beijo

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  3. A mente às vezes parece ter vontade própria, voltade fora da gente, vontade só dela.

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