terça-feira, 6 de julho de 2010

Esgotamento

Que há, poeta?
- A inspiração me falta.
E as estrelas?
- Não brilham como antes.
As montanhas, então?
- Me falta o vigor para vencê-las e atingir o cume.
Por que o cume?
- Lá é guardado o sublime.
E não há sublime nessa pequena flor?
- Outrora. Hoje não mais.

12 comentários:

  1. E você, poeta, me deve um poema!
    Hahaha!

    Beijão, Marcinho!!!!

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  2. O sublime está onde queremos, ou onde o guardamos.
    Que acha poeta?
    Um abraço!

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  3. Quando a força esvair-se só resta o pranto e a dor por não tê-la. Abs meu caro.

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  4. Acredito que o poeta nunca se esgotará, pois ele se alimente justamente dos males deste mundo.

    Mas, de qualquer forma, vale sua postagem, e muito, como protesto pelo mundo frio e triste em que vivemos hoje. E digo isso no sentido de que a humanidade está assim.

    abs

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  5. "Mas eu tinha visto um arco-da-velha no céu, num abrir de sol, mostrando as cores, com um pilar no mato e o outro no monte. Mas, cataplasma! Já começa chover outra vez."

    Guimarães Rosa

    Chuva fininha
    Mansinha...
    Coloridinha...
    Inspiração...

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  6. então voe até o sublime.
    aproveite que o vento está forte.

    beijo.

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  7. Até a poesia um dia esgota, engana-se quem acredita no contrário.
    Em mim ela tornou-se sertão árido.

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  8. Eu te dou uma carona até o cume!
    Vamos.

    Beijos

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  9. Muito lindo esta forma de poesia em forma de diálogo!

    Gostei.
    Abraço

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  10. Fantástico, Márcio!

    Ainda hoje,
    ao responder a comentários,
    disse que a poesia
    reside nos olhos...

    Beijo,
    Doce de Lira

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  11. Lindíssimo !
    Porque nossos olhares mudam a cada dia. E a tristeza cega.

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  12. Excelente, queridão!

    Mas olhe bem no meio da flor, lá onde pousa o beija flor - tá lá, eu sei.

    Beijoca

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