quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Da noite

Ser sempiterno é uma maldição. A cidade está aos meus pés. As luzes acesas indicam os caminhos menos sombrios. Mas já passei por todos mesmo. De repente, a vida ficou monótona. Porque a humanidade nunca se renova. Passam os dias, tudo permanece o mesmo, apenas com algumas tecnologias para enganar o ego. Mas o meu ego não se engana tão fácil. Eu sou o mesmo coração de pedra de outrora.

5 comentários:

  1. ótima alusão aos primórdios sentimentos humanos.

    ResponderExcluir
  2. Pedrinhas que rolam e limam somos nós, metidos às letras que se lapidam.

    ResponderExcluir
  3. Nunca me engano em relação a luz dos seus escritos! Grande mestre leio-te com prazer.

    ResponderExcluir
  4. Não sou fã de tecnologias. Cresci da porta de casa pra fora, brincando com os meus amigos. Livre das drogas, graças a Deus.
    Abs

    ResponderExcluir