sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Velhice

Desmedidas alegrias se foram.
Não mais voltaram.
Hoje sou o ser inerte, esperando a morte, que já é aparente.
Os anos dourados ficaram cinzas.
Como a lareira que não acende.
Nunca mais vi fumaça na chaminé.

4 comentários:

  1. Eu tenho da medo da velhice. Tenho medo de me sentir assim.
    Espero ter a casa cheia de crianças e para isso quero ter dois filhos, pelo menos, para ser um vô bem feliz no meio de tanta criançada, tanta juventude.

    Daniel

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  2. Quer um pouquinho de alegria? Então dá um passadinha lá no blog, que tenho algo pra você!

    Um beijo!

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  3. Concordo com o Daniel, em gênero e grau! ;D

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  4. Cada agora um sentimento, uma realidade. Sem medo, quando se sabe o que se planta.
    A morte chega, para o jovem de maneira inesperada, para o velho, natural.
    Mas acenda a lareira, aqueça-se.

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