sábado, 5 de junho de 2010

Debate consigo mesmo

Tantas horas de silêncio.
Calados.
Cavalos.
Tormentos.

Pontos finais viram reticências...

Canetas de tinta indelével.

Indelével consciência.

Não matei,
a não ser os dias que passaram.

O papel em branco é um atentado.

O papel em branco é como o vazio,
expresso nas palavras que me faltam agora.

3 comentários:

  1. os dias muitas vezes matam mais que qlqr arma .

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  2. Tudo aquilo que está em branco, há de ser escrito pelo poeta, e se tornará indelével.

    Lindo seu escrito, meu caro!

    Beijo.

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