quarta-feira, 9 de junho de 2010

Colina

Foi-se o outrora,
claudicante,
enquanto tonitruava o trovão,
retumbante.
Do alto da colina, descia o agora.
Sem pressa, sem demora.
Sem ter medo do porvir.

6 comentários:

  1. O que passou, só retumba em nossa mente; o agora, vem mansinho, mas não amansa, espanta nossos olhos com medos de porvir.

    Demais o seu poema!

    Beijo.

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  2. O agora é o que realmente importa, é o que fará com que sejamos felizes no futuro. E o passado foi importante pro dia de hoje.

    Eu gosto do passado. Gosto de relembrar os meus bons momentos. Boas épocas. Mas sempre contruindo o meu presente para no futuro continuar relembrando-o.

    abs

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  3. Vim por indicação da Lara.
    E gostei do que vi.

    Um abraço,

    Talita
    História da minha alma.

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  4. Márcio,
    Desembarco aqui no seu blog graças a homenagem que a Lara te fez. E recomendações da Lara, já aprendi, são sempre boas.
    Ótima esta colina: densa, metafórica, realista. O passado acalenta e atormenta, o presente nem sempre é sereno, mas é tudo que temos e o porvir é o grande ponto de interrogação da vida. Muito bom.
    Continuo lendo e já vou seguindo.
    Fica o convite para conhecer e seguir meu blog. Será muito bem vindo.
    Grande abraço,

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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  5. O meu agora nunca desceria uma colina tão suavemente.O meu agora, na verdade, nunca subiu colina alguma. Esteve sempre no chão, me cobrando e ficando para trás, consequentemente.

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  6. Subo onde o mais alto chama e de lá anuncio minhas ordens. O outrora já passou!

    Abs amigo.

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