domingo, 27 de junho de 2010

Esmo

Eu trovejei amores.
Depois parti.
Considerando a solidão, apenas.
Hoje no caminho vago.
Destino.
Os meus passos são escuridão.
O chão é terra batida.
Túmulo de lembranças e lamúrias.

Tonitrua o trovão e por segundos amanhece.
A ampulheta torna a decepar os fragmentos de tempo.
E a velhice bate a porta com as mãos calejadas.
Logo, o ocaso.

3 comentários:

  1. Infelizmente o ocaso é uma certeza, possivelmente, a única...

    ResponderExcluir
  2. Concordo contigo e com a moça acima.

    Poema bateu e doeu, ou foi a vida?

    ResponderExcluir
  3. Acho que tenho medo de seguir um caminho desconhecido. Sou a que prefere ficar e sofrer.

    Será que eu tento evitar o acaso?

    :*

    ResponderExcluir