terça-feira, 30 de março de 2010

Leben

Me dê o papel em branco.
Deixe eu escrever com as lágrimas do meu pranto,
e com o sangue que jorra das minhas veias.
Eu pago por ser um sentimento dos mais puros.
Eu grito no escuro e ninguém ouve,
porque a ausência de luz também pode ser solidão,
amarga falta de paixão que corroi o humano são.

Eis o ácido,
eis o laço,
que flagela o próprio corpo.
É o som do chicote que corta a carne,
crua.

Quantas vidas,
oh,
quantas vidas...
Quantas chamas apagadas pelo vento.
Milhões de cinzas espalhando tormento
para os que admiram o céu azul.


7 comentários:

  1. È COMPANHEIRO...
    AGONIZEI ENQUANTO LI.
    OBRIGADO PELA SUA VISITA.
    TUDO DE BOM PRA VOCÊ!!!

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  2. O que mais posso dizer?!
    Além de me sentir honrada, muito feliz ao ler suas palavras!
    Obrigada, anjo meu!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. A vida é uma incógnita, para uns, caminho florido, para outros abismo sem fim, mas ainda assim é a vida!

    Como se diz "I miss you" em alemão?
    Um beijo!

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  5. Quanta certeza dita na luz do dia será a maior mentira do entardecer... um abs meu caro!

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