Eu sou um punhado de fragmentos.
Tenho coração apunhalado sem ser vampiro.
Condenado ao torpor e à escuridão.
Não ver a luz do dia.
Trevas.
Relâmpagos.
Nenhum cordel a ser proferido.
O facão arrasta na terra.
Fragmentos espalham-se no ar.
Fogueira em brasa.
Fumaça que faz dispersar.
Alguém sabe uma canção de ninar?
Haverá nesse acalanto minha sinfonia triunfante, pergunta-me meu encanto por esses compassos sem fim...
ResponderExcluirAbraço,
Marcos
Vampiro poeta,
ResponderExcluirum bom dia para vc!
Beijo.
Sei, e canto pra você:
ResponderExcluirComo fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...
E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins...
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Lindo o texto.
Um beijo
Um texto crepuscular.
ResponderExcluirbeijos, Vandré, bom final de semana!