terça-feira, 9 de março de 2010

Acerbo

Estão as cartas na mesa.
As mentiras.
As balbúrdias.
O uísque derramado.
A lascívia escorrendo para o chão.
No cinzeiro o cigarro ainda esfumaça o ambiente.
Vendo idéias.
Ou as jogo pela janela.
Meus pés estão descalços.
O chão está frio.
Meu coração também.

6 comentários:

  1. Oi, Márcio

    Venho lá do blog da Larinha...

    Peguei a cadeira, sentei e gostei de tudo aqui! Parabéns!


    Voltarei mais vezes.
    Bjs

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  2. Há dias (e noites) assim. As idéias fluindo num rítmo louco e o coração vazio. Sorte nossa - temos a poesia que nos salva - de nós mesmos. :) Abraços.

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  3. Márcio, vim vi e gostei.

    Como tudo que vem da Lara é bom, dei uma volta por vários poemas
    e encontrei a precisão do poeta tal qual o bom jogador ao jogar certeiras cartas na mesa!

    Parabéns!

    Forte abraço

    Mirse

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  4. Pois o meu coração esquentou-se ao ver textos tão belos por aqui. Ainda mais vindo de um conterrâneo meu. Gostei muito do seu espaço, querido. Um beijo.

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  5. Na mesa sempre fica um pedaço nosso, que quase sempre apostamos na sorte das cartas.

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