segunda-feira, 29 de março de 2010

Duo


Mesmo com tanto
sofrimento no meu peito,
a voce confio meus sentimentos.
Raciocino, mesmo sem organizar meus pensamentos.
Céu que se abre novamente no vão dos meus sonhos
Impossível negar tal melhora...
O homem que me magoa, que machuca,
Vai embora, brinca de jogar amor fora.
Amigo surges tu, de braços abertos
Nada de mal me apavora
De todo sofrimento no meu peito,
raiva, angústia, tristeza,
Eis que surge um moço e refaz a correnteza!

Carolina Morais.


Resposta:


Correnteza,
traz-me a realeza dos sonhos.
E eu ponho à mesa os melhores pratos.
Olhe a clarividência do dia.
Olha a poesia que reverbera da potente luz solar.
E as nuvens são doces,
como eu imaginara.
E como continuo imaginando,
pois não cheguei às nuvens ainda.
Quem sabe num pulo,
ou num simples fechar de olhos.

Márcio Vandré.

6 comentários:

  1. seu titulo é sempre o melhor!! Que raiva...rs...Obrigada
    Que o rio corra, sempre em devir, sempre igual e sempre diferente.

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  2. Dividir sentimentos é sempre bom e ameniza a forte correnteza da vida...

    Beijo!

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  3. Gostei do diálogo, muito sensível.

    Parabéns aos dois.

    Beijos.

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  4. Muito legal Márcio... gosto das palavras que utiliza para dizer as mesmas coisas que lemos em outros lugares, em outras poesias, em qualquer lugar...

    Culto eu diria.
    abs

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  5. Um verdadeiro lindo papo poético, tudo de bom Vandré

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  6. Eu fico esperando seus posts. Meu vício é esse seu blog.

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