quarta-feira, 24 de março de 2010

Velhice

Ontem eu era belo. Hoje sou um pacóvio velho e iletrado. Carrego nas mãos a dependência que tanto evitei na juventude. Hordienamente, o fogo é brando e ao redor dele não costumo escutar mais nenhuma história. Deve ter sido um sonho, apenas. A floresta, os murmúrios, os medos. Tolices. Os dias agora são monocromáticos. Não consigo distinguir o azul do céu do azul do mar. Contavam-me antes que não eram os mesmos. Nunca percebi ao certo.

Um comentário:

  1. Os dias que se passam e se vão deixam em nós as marcas do que fomos, mas poderiam sinalizar um futuro em pulo! pularíamos e voltaríamos...

    Abs meu caro!

    e hoje tem Confraria...

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