quarta-feira, 3 de março de 2010

sonhAR

Ar que respiro.
Rede que embala os sonhos.
Flechas que disparo a esmo.
Do alto da montanha vejo o mundo.
As luzes da cidade.
Cada luz, uma vida.
Cada vida uma ferida a cicatrizar.
Deixo a onda do mar desmoronar os castelos que construi.
Devo acordar, porque quem vive só de sonhar não consegue de fato voar.

3 comentários:

  1. AR - este elemento que por vezes falta, por vezes abunda. Aqui tem estado presente nos últimos poemas.

    abraços, Vandré

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  2. ..É, cada vida....
    esta poesia deu uma virada aqui.Nossa!
    Um abraço

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  3. Não tinha como não comentar, simplismente lindo!!

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